Juros Abusivos: veja o que pode ser considerado excesso e como recorrer

Embora existam regulamentações para resguardar os consumidores, a cobrança excessiva é ainda uma prática recorrente no Brasil.

  • Redação O Antagonista
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Embora existam regulamentações para resguardar os consumidores, a cobrança de juros abusivos é ainda uma prática recorrente no Brasil.

Empréstimos e financiamentos superam com frequência os valores máximos determinados pelos reguladores nacionais, prejudicando a população.

Desse modo, em qualquer operação de crédito, é fundamental avaliar as taxas praticadas a fim de evitar armadilhas.

O que são juros abusivos?

Os juros abusivos são taxas cobradas além de um valor determinado pelo Banco Central, sendo frequentemente associados a contratos de financiamento de automóveis, casas e outros bens.

Tais taxas são frequentemente ocultadas pelas instituições financeiras, conduzindo os clientes a assumirem compromissos desprovidos de justiça e equilíbrio.

Reconhecidos como um expediente de má-fé, a cobrança excessiva de juros pode ser contestada judicialmente e, portanto, é necessária uma análise cuidadosa antes de entrar num contrato aparentemente vantajoso.

Como identificar juros abusivos?

Para identificar se os juros são abusivos, utiliza-se uma calculadora do Banco Central que contrasta os dados do acordo de financiamento e destaca o valor final já acrescido dos juros.

Tais informações permitem detectar se os juros atuais são abusivos ou estão em conformidade com as práticas de mercado.

Como recorrer

Cabe ao cliente a opção de abrir uma Ação Revisional de Juros para ajustar as taxas em conformidade com o estabelecido pelo Banco Central.

Esse procedimento se dá junto à Justiça Comum ou ao Procon.

O que o CDC diz 

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, que protege o cliente enquanto parte mais vulnerável do contrato, os juros abusivos podem ser sancionados pela lei. Contudo, o CDC não estipula um valor exato para qualificar um juro como abusivo.

Como evitar 

Para combater essa situação, o consumidor precisa se educar financeiramente, analisando contratos e fazendo questionamentos eficazes.

Adicionalmente, ao comparar as taxas de instituições bancárias e financeiras, o cliente tem uma noção mais clara sobre o que representa um preço abusivo.

Dessa maneira, é possível resguardar os direitos dos consumidores e buscar sempre pela prática de juros justos.

Fonte: Suno

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